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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ENTRE A MARIA DA PENHA E O SENTIMENTO

 A agressão contra as mulheres tem crescido cada vez mais. De acordo com o IBGE mais de 1 milhão de mulheres relatam já terem sido agredida  na Brasil desde 2009 pelo companheiro. Infelizmente essa estatística abrange também um grupo de casais evangélicos. Esse  já se tornou um dos temas mais abordados entre os cristãos.Informações de autoridades públicas afirmam que as mulheres que decidem deixar de lado as orientações  religiosas e denunciar seu companheiro dizem que os lideres religiosos são omissos.



O Pastor Silmar Coelho é categórico: "Não basta ensinar uma mulher a orar pela conversão do seu marido que a espanca. Espancamento é caso de polícia e não de oração. E conclui: "Dar conselhos, orar e não fazer nada, não resolve."

A Bíblia é uma manual completo. Repleto de bons conselhos e um guia incomparável de boas condutas. Cristo  ordena que o marido ame a sua esposa como Cristo amou sua igreja ao ponto de se entregar por ela.  Durante o ato da cerimônia matrimônial um juramento  é feito por ambas as partes de se amarem e se respeitarem até que a morte os separem... Mas infelizmente essa é uma ordem do Mestre dada aos homens que pouco tem se atentado, tornando muitos lares cristãos "um pedacinho do inferno".

Muitas são as razões que levam uma mulher cristã (ou não-cristã) a manter-se calada diante de tamanha brutalidade: Como dependência financeira, auxílio na criação dos filhos, a esperança de que tudo vai mudar e de que Deus fará um milagre no seu casamento, medo, vergonha, "amor" e outros. O fato é que essa vergonha tem se tornado cada vez mais comum entre os evangélicos. É cada vez mais comum encontrarmos por ai homens que se dizem "de Deus" que cantam, oram, pregam na sua igreja e abençoam as pessoas e seus respectivos lares , mas de contra partida amaldiçoam, agridem verbalmente e fisicamente suas próprias esposas.

Conta-se a história de um garotinho que sempre que acabava o culto ele permanecia sentado no banco da igreja sendo necessário insistir para que ele se levantasse e retornasse para sua casa. Numa noite, depois do culto, aquela cena chamou a atenção do pastor que lhe perguntou: - Querido, já terminou o culto. está na hora de voltar para casa. Você não quer ir? E aquele menino lhe respondeu:" Pastor, por favor, me deixe ficar. permita que eu e minha família fiquemos aqui e não voltemos nunca mais para nossa casa." E o pastor curioso retrucou: "Porque não quer voltar para sua casa?" E o menino foi categórico: "Pastor quando estamos em casa meu pai é um mostro. Xinga e bate na  minha mãe até tira-lhe sangue, mas quando estamos na igreja Jesus toca-lhe o coração e ele a abraça com carinho e diz que a ama."

 Triste história desse garotinho que retrata a vida de muitos lares cristãos. A boa notícia é que isso tem uma solução e não é o pastor quem dará a solução, nem parentes e pasmem: nem mesmo Deus. Pois embora Ele tenha todo poder nos céus e na terra, Ele não sai por aí invadindo a vida das pessoas e forçando-as ser alguma coisa que não querem. Algumas pessoas passaram por este lamentável episódio e tiveram seus lares restaurados, mas obviamente houve amor, arrependimento e perdão.

O fato é que nenhuma mulher pode ser agredida. se um casamento não tem mais acordo e não dá mais para caminharem juntos, então que se separem.Cristo disse que o que Deus uniu o homem jamais separe, porém justificou as cartas de divórcio dadas por Moisés por causa da dureza do coração do homem.

Um casamento é uma aliança feita entre duas pessoas de se amarem e se respeitarem até que a morte os separem. Árdua tarefa é a da esposa de ser submissa, mas incomparável  a do esposo de dar a sua própria vida pela vida da esposa, tratá-la  como trata do seu próprio corpo e não maltratá-la jamais, antes alimentá-la e dar-lhes cuidados como faz consigo mesmo.

Se você está vivendo uma situação semelhante saiba que a vida que Cristo tem para você é mais que abundante e que Ele te fez para ser amada e respeitada. Sabemos que todo o casamento tem as suas dificuldades, mas devemos nos lembrar que por pior que seja a tempestade enfrentada, precisamos resolvê-la com maturidade, respeito e amor, caso contrário, valorize-se. Se você não fizer isso, quem espera que faça por você?

Por Ana Fábia


Um comentário:

  1. Jesus pregou o amor juntamente com o perdão. No entanto, se o homem não ama a sua esposa e chega a bater na mesma por motivos mais fúteis possíveis, penso, com todo o respeito, que a varoa não deve ficar a mercê do espancamento do marido. Jesus transforma, claro! Mais hoje existem meios de defesa contra estas práticas absurdas que alguns "machões" praticam. Deus abençoe.

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